Monica e Marcos, pais de Alaitz, apresentam a filha durante
entrevista coletiva para explicar a inédita cirurgia feita em Barcelona
durante a 26 semana de gravidez
Foto: Josep Lago/AFP
Foto: Josep Lago/AFP
Foi divulgada nesta terça, dia 13, o sucesso de uma cirurgia
inédita realizada em 2010 em um feto de 26 semanas para eliminar uma
obstrução total dos brônquios, salvando a vida da menina Alaitz. "Graças
a um exame conseguimos detectar o problema a tempo e, se não tivéssemos
intervindo rapidamente, a menina estaria morta", destacou à imprensa o
médico Julio Moreno, neonatologista do hospital catalão de Sant Joan de
Déu, que fez parte da equipe dos hospitais Sant Joan de Deu e Clínic de
Barcelona, que conduziram a operação.
"É a primeira vez que se consegue isso no mundo. É a primeira vez que se tentou e que saiu bem. O feto sofria uma obstrução total dos brônquios do pulmão direito, que era um risco para sua vida porque o pulmão crescia anormalmente e se comportava como um tumor", explicou o médico Eduard Gratacós, chefe do serviço de Medicina Maternofetal do hospital Clínic de Barcelona.
Após a operação, a gravidez apresentou uma evolução normal ao longo das 38 semanas. A menina, que nasceu com 2,5 quilos, atualmente tem um ano e quatro meses e leva uma vida saudável. "Alaitz é completamente normal. Acorda contente e feliz, ri quando está contente, chora se tem fome", explicou Mónica Corominas, mãe da menina.
A doença
A atresia bronquial é uma anomalia congênita muito pouco frequente, que afeta um em cada 10 mil fetos, segundo Gratacós. Os especialistas realizaram uma endoscopia traqueal fetal (utilizadas em outras doenças) para chegar até o ponto em que o brônquio estava obstruído, perfurar a obstrução e reconectá-lo à árvore bronquial.
A operação levou apenas 30 minutos. "Nestes casos, é preciso operar muito rápido, como se assalta um banco", brincou o médico.
Com informações das agências AFP e EFE.
"É a primeira vez que se consegue isso no mundo. É a primeira vez que se tentou e que saiu bem. O feto sofria uma obstrução total dos brônquios do pulmão direito, que era um risco para sua vida porque o pulmão crescia anormalmente e se comportava como um tumor", explicou o médico Eduard Gratacós, chefe do serviço de Medicina Maternofetal do hospital Clínic de Barcelona.
Após a operação, a gravidez apresentou uma evolução normal ao longo das 38 semanas. A menina, que nasceu com 2,5 quilos, atualmente tem um ano e quatro meses e leva uma vida saudável. "Alaitz é completamente normal. Acorda contente e feliz, ri quando está contente, chora se tem fome", explicou Mónica Corominas, mãe da menina.
A doença
A atresia bronquial é uma anomalia congênita muito pouco frequente, que afeta um em cada 10 mil fetos, segundo Gratacós. Os especialistas realizaram uma endoscopia traqueal fetal (utilizadas em outras doenças) para chegar até o ponto em que o brônquio estava obstruído, perfurar a obstrução e reconectá-lo à árvore bronquial.
A operação levou apenas 30 minutos. "Nestes casos, é preciso operar muito rápido, como se assalta um banco", brincou o médico.
Com informações das agências AFP e EFE.